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Saiba como vírus da gripe se comporta e como evitar a transmissão


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De janeiro a março deste ano foram confirmados 406 casos, com 39 mortes, pelos três tipos de vírus da gripe que mais circulam no Brasil. O estado de São Paulo concentrou o maior número de notificações de gripe por Influenza A (H1N1), 50 casos e 4 mortes. Em seguida, veio Bahia, com 49 casos e 3 mortes, e o Paraná, com 21 casos e 5 mortes. As informações são do Ministério da Saúde.

Nesse período de janeiro a março, foram 204 casos e 19 mortes por Influenza A (H1N1); 181 casos e 17 mortes por Influenza B; e 21 casos e 3 mortes por Influenza A (H3N2), segundo o Ministério, no ano passado, o país registrou 5.800 casos e 1.122 mortes.

O Ministério da Saúde mantém o controle desse vírus no Brasil por meio da Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Esses serviços têm 167 unidades distribuídas nas cinco regiões do país, que identificam os vírus respiratórios circulantes, monitoram o número de pessoas hospitalizadas e as mortes, para definir a composição da vacina no ano seguinte.

Todos os brasileiros que compõem o público definido pelo Ministério da Saúde devem receber a dose da vacina, como explica coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fontana.

”Trabalhamos com um indicador de cobertura vacinal. Temos uma meta de vacinação em todos os municípios para que a população esteja protegida. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários. Nós precisamos vacinar todas as regiões. A vacinação é disponibilizada para todo o país. Todas as regiões devem se preocupar com a gripe. Algumas regiões registram mais casos em um período e regiões em que ela ocorre com frequência em outros períodos. Por exemplo, na região Sul, a Influenza acontece mais no inverno; na região Norte, no período de chuva. Mas circula em todo o país.” 

A mudança constante dos vírus da gripe requer uma reformulação contínua da vacina. No Sistema Único de Saúde (SUS), ela é de graça, segura e disponível em mais de 41 mil postos de vacinação em todo o Brasil. Mas a vacina também pode ser encontrada em unidades de saúde particulares.

Além da vacinação, especialistas sugerem medidas de prevenção às pessoas para diminuir a transmissão de doenças respiratórias. Marta Heloísa Lopes, professora do Departamento de Doenças Infecciosas da USP, fala sobre isso.

“Neste momento, a coisa mais importante é evitar aglomerações, evitar contato próximo com outras pessoas e, principalmente, fazer a higiene das mãos. Não colocar a mão no rosto, boca e nariz sem lavar a mão também é extremamente importante.”

O Ministério da Saúde pretende imunizar 67,6 milhões de pessoas até o dia 22 de maio, quando termina a 22ª Campanha Nacional de vacinação contra a gripe. O Instituto Butantan é responsável pela produção de 75 milhões de doses, que estão sendo enviadas aos estados e Distrito Federal por remessas, para facilitar a armazenagem.

Em tempos de coronavírus, as pessoas devem evitar filas quando forem tomar a dose, principalmente os idosos. A distância deve ser de pelo menos 2 metros uma da outra.  Para mais informações sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, acesse: saude.gov.br/vacinabrasil.

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